quarta-feira, 5 de abril de 2017

CUFA e CONAFRO se Unem contra o Sexismo e o Machismo


Hoje o CONAFRO esteve na CUFA Araguari falando um pouco sobre a violência contra a mulher negra através da oficina denominada "Bem me quer, mal me quer".
58,86% das mulheres vítimas de violência doméstica.
Balanço do Ligue 180 - Central de Atendimento à Mulher/2015
53,6% das vítimas de mortalidade materna.
SIM/Ministério da Saúde/2015
65,9% das vítimas de violência obstétrica.
Cadernos de Saúde Pública 30/2014/Fiocruz
68,8% das mulheres mortas por agressão.
Diagnóstico dos homicídios no Brasil (Ministério da Justiça/2015)
Duas vezes mais chances de serem assassinadas que as brancas.
Taxa de homicídios por agressão: 3,2/100 mil entre brancas e 7,2 entre negras (Diagnóstico dos homicídios no Brasil. Ministério da Justiça/2015)
Entre 2003 e 2013, houve uma queda de 9,8% no total de homicídios de mulheres brancas, enquanto os homicídios de negras aumentaram 54,2%
Mapa da Violência 2015: Homicídio de Mulheres no Brasil (Flacso, OPAS-OMS, ONU Mulheres, SPM/2015)
56,8% das vítimas de estupros registrados no Estado do Rio de Janeiro em 2014
Dossiê Mulher RJ (ISP/2015)

Os dados acima, foram apresentados elucidando a construção histórica esteriotipada da mulher negra, que sofre com o racismo e o machismo e assim foi exposto para os alunos integrantes das oficinas o reflexo deste racismo através das estatísticas da violência contra a mulher negra e  puderam aprender mais sobre os tipos de violência aos quais elas estão submetidas através de um jogo bem animado entre os participantes da oficina. Teve música, teve jogo e até demonstração de break, numa aula lúdica e de grande valor para acrescentar conhecimento sobre o tema.
“O racismo e o sexismo influenciaram as relações que determinaram a sociedade brasileira no seu momento fundador. Isso está no DNA de nossa sociedade, é estruturante. E hoje, mesmo considerando tudo o que já mudou em relação ao que consideramos violência, não há como discutir violência contra as mulheres sem discutir racismo e sexismo no Brasil.” Luiza Bairros, socióloga e ex-ministra da Secretaria de Política de Promoção da Igualdade Racial (Seppir)

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