Preto Zezé
Já Nega Gzza e Karina Santiago são propulsora de um movimento de mulheres dentro da instituição, que provocou a realização de dezenas de ações voltadas ás mulheres do país sempre conectando essas atividades com o esporte, a cultura, a moda e a política social.
Em comum, essas quatro pessoas tem a negritude, o amor pelo trabalho social, a origem periférica e carregam no peito o sentimento CUFA, cuja principal expressão é o trabalho social, a democratização do conhecimento e do poder. Tudo isso feito com uma metodologia que está fora dos padrões acadêmicos: "fazendo do nosso jeito!"
Preto Zezé, é coordenador da base no Ceará e também articulador nacional de projetos e ações políticas da instituição. É responsável pelas primeiras ações da CUFA no âmbito da saúde pública, provocando e estimulando o debate acerca do crack, droga que tem devastado milhares de jovens em todo o país, com o livro e documentário: Selva de Pedra - "A Fortaleza Noiada"
Ele também é um dos principais formadores de opinião e direcionador de ações no que se refere ao hip hop, esse concebido dentro da instituição como a principal ferramenta cultural, social e política par o desenvolvimento humano das pessoas das favelas brasileiras, em especial jovens habitantes deste espaço.
Karina Santiago
Karina Santiago é coordenadora da CUFA Cuiabá, capital de Mato Grosso, e esteve presente na criação de um dos núcleos políticos e estratégicos de maior força da instituição: núcleo de mulheres Maria Maria. Karina delineou as diretrizes de trabalho do núcleo, onde definiu: "Maria Maria, é um movimento de mulhres da CUFA, negras ou não, cujo objeivo é construir um projeto político e democrático dentro da instituição, contribuindo na organização do discurso, sobretudo das jovens das periferias, para que estaspossam se estimular e participar do processo político de decisão e de ocupação de espaço".
Para Preto Zezé a posse é o símbolo de uma revoluçãso permanente que é expressa pelas ações de todo o coletivo. "Se Hoje existisse um metodologia de análise de indicadores de evolução, seria a CUFA, seriam as nosas vidas e os níveis de evolução. Falando de mim, basta medir na área pessoal, individual, econômica, social, política e de relaconamento. A CUFA, não se alimenta da tragédia de nossa gente, ela se alimenta e se faz referência pelo sucesso de nossas buscas, e elas são individuais e ao msmo tempo coletivas, na medida em que nossas lideranças e nossos quadros vão sendo formados e replicand possibilidades reais de revolução no seu cotidiano e nas suas comunidades", afirma Zezé.
Para Karina Santiago, a posse significa, sobretudo a descentralização de poder, uma forte marca da CUFA, e também o reconhecimento da força política das ações realizadas em espaços considerados"fora do eixo", como o Centro Oeste e o Nordeste.
"A CUFA começou a mais de dez anos atrás, com ações do Celso Atayde, no Rio de Janeiro, região ondetudo o que acontece é visto por todo o país. Agora nesse momento em que o Bill e a Gizza democratizam missões, sinaliza o reconhecimento do potencial da diversidade brasileira, já que todas as ações são pautadas na experiência de cada um, vivida em suas regiões. É também um marco que possibilita a descentralização de investimentos em ações sociais no Centr Oeste e Nordeste", afirma a vice presidente a ser empossada.