sexta-feira, 29 de abril de 2011

Governo do RJ regulamenta visita íntima nos presídios para LGBT

Do G1 RJ


A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) do Rio de Janeiro regulamentou a visitação dos detentos e as detentas LGBT dos presídios fluminenses. A resolução garante isonomia de tratamento à todos internos, ou seja, lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais terão o direito de (re)estabelecer suas relações homoafetivas dentro das penitenciárias. As informações são da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos.
Para o secretário Cesar Rubens Monteiro de Carvalho “a secretaria tem que se adequar às normas comportamentais de direitos hoje estabelecidas. Conforme preconiza o artigo 5º da Constituição Federal, direitos iguais para todos, e há que se fazer sem restrição, dentro do princípio de que todos são iguais perante a Lei, no gozo de seus direitos e cumprimento de seus deveres como cidadãos”.
Já o Superintende de Direitos Individuais Coletivos e Difusos da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SuperDir/SEAS/DH) e Coordenador do Programa Estadual Rio Sem Homofobia, Cláudio Nascimento acredita que “esta resolução é uma conquista especial para os detentos e detentas LGBT. Essa proposta vem sendo debatida no Conselho dos Direitos da População LGBT do Estado do Rio de Janeiro desde 2008 e sua publicação se constitui como a resolução mais avançada e completa em termos da garantia de direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais internos nas unidades prisionais ”.
 
 
Cartilha com orientações
A resolução foi publicada no Diário Oficial de 28 de março. Para orientar os detentos (as) e companheiros (as), a SEAS/DH fará uma cartilha com orientações contendo dicas e informações de conduta para as visitas íntimas que será lançada no mês de maio. Além disso, também serão realizados encontros e seminários para capacitar agentes penitenciários sobre esse tema, com o objetivo de aplicar a nova resolução de maneira eficaz.
A solicitação da visitação deverá ser requerida mediante a emissão de um ofício, que será enviado à Direção da Unidade, onde este deverá conter a declaração de homoafetividade (assinada pelo casal e duas testemunhas). Para obter informações e consultas sobre como ter acesso a este direito, os interessado deverão entrar em contato com Disque Cidadania LGBT (0800 0234567).

CUFA Araguari, contratada pela Secretaria Municipal de Trabalho e Ação Social, para executar a Páscoa Solidária

                                             Maluh Pereira - diretora da peça apresentada
                              Secretária Municipal de Trabalho e Ação Social - Virgínia Alcântara
 Atores da peça, o Presidente da Câmara Municipal, Vereador Rogério Bernardes; o Prefeito Municipal Marcos Coelho; o Coordenador Geral da CUFA Araguari, Zulu; e a Secretária Virgínia Alcântara
                                           O trabalho sendo executado no PETI Amanhece

A CUFA Araguari, foi contratada por meio de cotação direta(menor preço), pela Prefeitura Municipal de Araguari, Através da Secretaria Municipal de Trabalho e Ação Social, para executar o Projeto Páscoa Solidária, na rede municipal de assistência social. O Projeto sera executado nos quatro CRAS, em dois CREAS(Casa Lar e Casa do Caminho) e dois PETI(Amanhece e Piracaíba) e consiste na apresentação de uma peça que trata sobre a renovação proposta pela páscoa cristã, com adaptações para o público infantil. A peça trata ainda de temas muito presentes em nosso cotidiano, como: a preservação do meio ambiente, o combate á homofobia e a todo tipo de preconceito, a economia de água potável, combate ao narcotráfico e a paz que queremos. O projeto está beneficiando trinta pessoas com emprego temporário.

domingo, 24 de abril de 2011

CUFA Araguari Participa do "Balaio Cultural"







Aconteceu neste domingo de páscoa uma participação da CUFA Araguari, no Balaio Cultural, promovido pela FAEC - Fundação Araguarina de Educação e Cultura. O evento aconteceu no Bosque John Kennedy, com início ás 14:00 horas e teve como mestre de cerimônias o comunicador Rafael Vinícius. A Cufa Araguari, participou com o núcleo de dança de rua(Spirit Of The Breaks) e o núcleo de música(Sapo Bugre e os Kabar) que agitou o público presente.
"Iniciativas como essas enobrecem o nosso trabalho, até porque ocupar espaços vazios é o nosso plano de paz", diz Maluh Pereira. 

Contra a homofobia, educação

   “Discutir novas políticas de inclusão das minorias sexuais e de gênero exige, por parte dos educadores, uma experimentação de novas formas do uso da linguagem que possam produzir resistência a padrões sexistas ou homofóbicos. Esse é um importante passo a ser dado mesmo na linguagem científica, nos documentos oficiais, nos currículos escolares e nas instituições de formação docente, embora essas tentativas tenham sido, às vezes, menosprezadas e ridicularizadas no meio acadêmico”, avalia o doutor em educação, Nilson Fernandes. A discussão sobre elaboração de política públicas pedida por ele vem acontecendo em diversos estados, principalmente por meio de oficinas, peças de teatro e palestras. São ações que promovem a reflexão e introduzem o tema da diversidade sexual nos debates cotidianos do ambiente escolar e que tiveram a importância constatada na recente pesquisa Diversidade Sexual e Homofobia no Brasil da Fundação Perseu Abramo em parceria a Fundação Rosa Luxemburgo. Segundo o levantamento, 30% dos entrevistados acreditam que a educação é a área mais eficiente no combate ao preconceito e que o governo deveria priorizá-la. Os entrevistados também apontaram qual deveria ser a ação do governo para combater a homofobia na educação. Em primeiro lugar ficou a qualificação de professores para gerenciar conflitos entre alunos relacionados à diversidade sexual, homofobia e transfobia, com 54%; e, em segundo, a análise e fiscalização do material didático quanto ao conteúdo homofóbico e transfóbico, com 19%. “O Ministério da Educação (MEC) já vem realizando capacitação de professores a respeito desse tema, uma importante iniciativa no enfrentamento à homofobia. De fato, essas capacitações não recobrem o universo de professores que atuam na rede pública de ensino, por isso é fundamental qualificar os materiais didático-pedagógicos, tais como os livros que são utilizados em sala de aula”, avalia a pesquisadora Tatiana Lionço. Ela foi uma das coordenadoras de uma pesquisa da organização não-governamental Anis, elaborada em parceria com a Universidade de Brasília (UnB) e financiada pelo Programa Nacional DST/Aids do Ministério da Saúde (ver box), sobre a presença da diversidade sexual em livros didáticos distribuídos pelo governo federal. Os dados serão apresentados no dia 28 de abril, data de lançamento de um livro escrito acerca dos dados da pesquisa. Segundo o estudo, apesar da exclusão de conteúdos expressamente homofóbicos dos livros didáticos, estes não contemplam a diversidade sexual. “A não menção à diversidade compromete a ética democrática em garantir o pluralismo como valor social e a igualdade de direitos a cidadãos em situações diferenciadas. A realidade social, quando apresentada de modo unívoco, tende a cristalizar estereótipos como dados essenciais, e não como construção propriamente histórica e cultural”, avalia a pesquisadora Lionço, que propõe aprimorar as seleções de obras didáticas, estabelecendo diretrizes propositivas, assim como há para o racismo e a desigualdade de gênero, também em relação à diversidade sexual. “Da mesma forma que os temas racismo e sexismo entraram nos livros didáticos, a homofobia é também um problema social que precisa ser combatido por meio de ações afirmativas”, avalia a pesquisadora.
Respeitar sem estereotipar

“Temos que entender que a escola não pode ser um instrumento de violência. Educação é um direito e tem que ser para todos, sem discriminação. E isso implica exigir que os alunos não tenham que perder a identidade. As pessoas não tem que estar em certos padrões de comportamento para serem aceitos”, avalia Bortolini. A pesquisadora Tatiana Lionço crê que o ambiente escolar é um espaço de convivência democrática, tendo importante função na formação da cidadania. “Da mesma forma que o primeiro passo para o enfrentamento do racismo é o reconhecimento de sua manifestação social, inclusive em instituições públicas, a homofobia também requer originalmente o reconhecimento das instituições, entre as quais a escola, de que é uma prática de violação de direitos humanos e sociais que perpassa o cotidiano escolar”, avalia Lionço. Ela relembra a Lei de Diretrizes e Base (LDB) como marco que assegura o direito universal não apenas ao acesso, mas à permanência na escola. “Como permanecer na escola se ela é um espaço opressor, de marginalização e de estigmatização? A escola deve enfrentar esse problema, e o ponto de partida é reconhecer que a homofobia é uma prática de discriminação banalizada na sociedade brasileira”, sustenta. Já para o professor de biologia Cláudio Alves, professores, diretores e coordenadores pedagógicos precisam se conscientizar de seu papel no combate aos preconceitos. “Não dá mais para fechar os olhos. Como educador, considero o aluno como um todo, o corpo influi, a opção religiosa, a raça, sexo e a orientação sexual.

Essas questões não são secundárias, menos importante que as matérias”, afirma o educador. Alves integra a experiência “Educação sem Homofobia”, que aplica oficinas de capacitação com professores de Belo Horizonte e Contagem. Ele conta que costuma dizer aos professores que integram a oficina que o órgão mais importante do professor não é a garganta e sim o ouvido. “A batalha é longa e o papel do educador é parar a aula quando escuta ou vê algum ato de discriminação. Não se pode mais tolerar essas coisas, tem que ampliar o debate”, defende o professor. E para os que acreditam que a educação pode sim ser um instrumento de transformação social da sociedade, outra boa notícia é o anúncio de uma série de encontros que acontecerá em todo o Brasil com o objetivo de combater a homofobia na escola. Trata-se de uma das ações do programa “Escola sem Homofobia”, um projeto financiado pelo Ministério da Educação, que pretende proporcionar formação e articulação política entre sistemas de ensino e movimentos sociais, além da realização de uma pesquisa e a produção de materiais didáticos para profissionais da educação abordando o tema da homofobia no ambiente escolar. Agora, cabe aos educadores e profissionais ligados à educação se integrarem ao assunto e fazerem frente a esta omissão que tanto gera e reproduz preconceitos, discriminação e violência.






http://www.youtube.com/watch?v=CqvrWp-rPHg

sábado, 23 de abril de 2011

Doenças Falciformes

   Anemia falciforme (ou depranocitose) é o nome dado a uma doença hereditária que causa a malformação das hemácias, que assumem forma semelhante a foices (de onde vem o nome da doença), com maior ou menor severidade de acordo com o caso, o que causa deficiência do transporte de oxigênio nos indivíduos acometidos pela doença. É comum na África, o que explica a grande incidência da doença aqui no Brasil, ela vrio com os negros escravizados e com o processo de miscigenação, hoje tanto brancos quanto negros, podem ser portadores que tem a expectativa de vida média de 42 a 48 anos, em indivíduos masculinos e femininos, respectivamente.
   A presença da anemia falciforme, é determinada por uma quantidade elevada de hemácias deformadas. Em indivíduos normais, as células de transporte de gases, hemácias, têm forma arredondada côncava e flexível, e possuem em si moléculas de hemoglobina,que é responsável por oxigenar todo o corpo Essa constituição permite que essas células consigam executar sua função mesmo através dos mais finos capilares.
   A formação dessa hemoglobina, determinada por um par genético no cromossomo 11, muda nos indivíduos falciformes. Neles, há a presença de ao menos um gene mutante, que leva o organismo a produzir a hemoglobina S. Essa hemoglobina é devida à substituição de um único nucleotídeo que altera o códon do sexto aminoácido da B-Globina de ácido glutâmico para valina (GAG → GTG: Glu6Val). A homozigosidade para esta mutação é a causa dessa anemia falciforme. Um heterozigoto tem uma mistura dos dois tipos de hemoglobinas, A e S, além de um tetrâmero híbrido de Hemoglobina. Ela consegue transportar o oxigênio mas, quando o mesmo passa para os tecidos, as moléculas da sua hemoglobina se aglutinam em formas gelatinosas de polímeros, também chamadas tactóides, que acabam por distorcer as hemácias, que tornam-se duras e quebradiças devido às mudanças na sua membrana.
   Quando recebem novamente o oxigênio, podem ou não reganhar seu formato: após algum tempo, por não suportar bem modificações físicas, a hemoglobina pode manter a forma gelatinosa permanentemente e, consequentemente, a deformação que ela gera. Nessa forma, sua vida útil se extingue mais rapidamente, o que pode vir a causar anemia hemolítica (ou comum). Contudo, ao contrário da anemia comum, não há tratamento definitivo para a forma falciforme. O gene causador desse último problema tem uma relação de co-dominância com o gene normal. Assim, há indivíduos portadores de uma forma branda e de uma forma severa da mesma doença.
   Há a presença de alguns dos sintomas clássicos da anemia, causados pelo déficit de hemácias (uma vez que estas tendem a ter sua vida útil encurtada). Desses podem-se citar fadiga, astenia e palidez (principalmente nas conjuntivas e mucosas). Há contudo a presença de uma gama de sintomas característicos da anemia falciforme aguda, que são causados pelo aumento da viscosidade sanguínea que é a aglomeração de hemacias comprometidas. Por causa disso pode haver formação de trombos (coágulos) nas mais diversas áreas do organismo, com défice do transporte sanguíneo para a área. Em regiões musculares ou conjuntivas, isso pode causar crises de dor intensa. Concomitantemente a isso, há um aumento do número de hemácias comprometidas, uma vez que a acidose e a deficiência de oxigênio facilita a deformação permanente. Pode causar também hemorragia, descolamento retiniano, priapismo, acidente vascular cerebral, enfarte, calcificações em ossos com dores agudas, insuficiência renal e pulmonar, dependendo da fase de vida. Nas mãos e nos pés principalmente das crianças, pode haver tumefacção causado pela obstrução de vasos naquelas áreas, também acompanhado de dor. Pode ainda ocasionar uma maior suscetibilidade à infecções.
   O único tratamento curativo para a anemia falciforme é o transplante de medula óssea. Este tratamento, no entanto, foi realizado em um número relativamente pequeno de pacientes ao redor do mundo, com maior taxa de sucesso entre crianças. Ainda é necessário um número maior de estudos e a determinação de características clínicas que permitam indicar o transplante com maior segurança. Alguns trabalhos experimentais tem sido feitos com terapia gênica.
   As crises dolorosas normalmente requerem orientação médica, já as crises de leve intensidade podem ser tratadas em casa com analgésicos e ingestão de bastante líquidos e se constatar febre deve-se procurar auxílio médico considerando que pode ser sinal de infecção.
   Quando uma pessoa recebe de um dos pais o gene da hemoglobina A e de outro o gene da hemoglobina S, ela é identificada como AS, ou seja traço falciforme. Nesse caso, ela ñ desenvolverá a doença e, portanto não necessita de tratamento. Porém se duas pessoas que possuem o traço, se ajuntarem e tiverem um filho, esse, corre sério risco de nascer com a doença, que pode ser detectada através do teste do pezinho e para os adultos através de exame de sangue chamado eletroforese de hemoglobina, disponível no SUS. A identificação da doença pode ser através dos seguintes sintomas:
- Anemia Cronica: causada pela rápida destruição dos glóbulos vermelhos;
- Icterícia: cor amarelada na pele e mais visível no branco dos olhos, que na doença falciforme não significa hepatite e não é contagioso;
- Sídrome Mão/Pé: inchaços muito dolorosos na região dos punhos e tornozelos, com maior incidencia em crianças de até dois anos;
- Crises Dolorosas: principalmente em ossos, músculos e articulações.
   As pessoas confirmadas com diagnóstico de doenças falciformes, devem ser cadastradas em um serviço de referência, hemocentros, ou hospitais públicos e acompanhadas por uma equipe multidisciplinar de acordo com protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde, que em conformidade com a gravidade da doença pode solicitar a aposentadoria do cidadão(ã).

Dados: Wikipédia


segunda-feira, 18 de abril de 2011

Churrasco de Confraternização CUFA Araguari





Visando uma maior integração entre todos os integrantes da CUFA Araguari, foi realizado ontem(17/04), no Clube Parque da Raposa, um churrasco de confraternização, onde todos puderam desfrutar de uma agradável tarde de lazer. A parceria deu-se graças a um entendimento entre o Coordenador Geral da CUFA Araguari, Zulu e o Gerente do Parque, José Horácio.
"A Cufa agradece de coração a parceria e se coloca a disposição para futuros atividades conjuntas", diz Zulu

CUFA Araguari Realiza Quentinha Cultural no Mercado Municipal






Aconteceu no último dia 16(sexta feira), no Mercado Municipal de Araguari, uma intervenção artística intitulada Quentinha Cultural, a idéia segundo os coordenadores da CUFA na cidade, é ocupar espaços, numa cidade onde todo mundo reclama que nunca tem nada voltado pra cultura.
O Movimento 021, coletivo de músicos, sob coordenação da CUFA, proporcionou um happy hour aos trausentes que aguardavam o ónibus no local, emocionando a todos.
"A ídéia é manter o projeto todas as sextas feiras, no final de tarde, fomentando o fazer cultural e divulgando ações dantes inexistentes ou mal divulgadas", diz Sapo Bugre, um dos coordenadores responsável pela área de música da entidade.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

BR-050 e os “quebra-molas”

(por Luciano Caetano Santiago*) No mês passado, o Departamento Nacional de Infra-Estrutura Terrestre (DNIT) instalou dois “quebra-molas” no trecho que compreende os km 53 e km 57, entre Araguari e Uberlândia, conhecido popularmente como “curva da morte”. Mas, além da medida ter sido imprudente, foi também ineficaz, já que o problema não é pontual. Quem transita entre estas cidades sabe disso.

A sinalização é precária: placas escurecidas, mato alto, traçados mal pintados, confusos, e até inexistentes! A situação está caótica e impõe medo aos motoristas. A sensação de quem pega a BR é a de estar relegado à própria sorte. O temor de viajar naquelas condições nos consome. E não é só uma questão pessoal, é geral. Ficamos receosos por nós, por nossos familiares, amigos... E diante desse triste quadro, não podemos (nem devemos) ficar de braços cruzados, à mercê da Providência. Não é o caso de pedir, mas de exigirmos melhorias, assim como o governo exige de nós o pagamento de impostos (que nos são impostos!). Em contrapartida, o que ele nos tem oferecido? O descaso? As “curvas da morte”? Pra mim já deu! Basta! Muito mais importante que fazer a análise estatística de veículos acidentados ou de multas aplicadas é zelar pela vida das pessoas.

Vidas que poderiam ter sido salvas se a máquina estatal em dirimir o problema não fosse tão morosa e politicamente incorreta. Os excessos: de burocracia, de incompetência, de má administração do dinheiro público parecem não deixar que a BR 050 siga também o seu caminho... Talvez quem devesse agir por nós passe por ali vez ou outra, em campanha, olhando lá de cima, da janelinha de seu avião partidário, e só. Enquanto que partidos mesmo estão os corações daqueles que perderam seus familiares nas inúmeras tragédias e, o pior, pressagiando a de muitos outros que se partirão se medidas urgentes não forem tomadas. Aliás, será que cinqüenta e cinco acidentes e oito mortes em apenas uma curva, no ano de 2010, não foram o suficiente para que o DNIT visse que algo estava errado e tomasse, por si só, rápidas providências? Mas não, foi preciso que a justiça interviesse. É ou não é uma situação gravíssima?

O mais espantoso é que, de um modo geral, necessitamos de atitudes mínimas, tão óbvias aos nossos olhos, mas incompreensivelmente não realizadas - ou quando o são ficam aquém do que deveriam. Ademais, não é preciso ser especialista para inferir que instalando lombadas eletrônicas ao longo da rodovia, se não solucionar, certamente vai diminuir drasticamente o número de acidentes e/ou a gravidade deles. Não é questão acadêmica, é de bom senso mesmo! da mesma forma se conclui que os “quebra-molas” nunca deveriam ter sido instalados lá. O próprio Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) considera que a implantação de lombadas só deve acontecer após estudo de alternativas de engenharia de tráfego e quando estas se mostrarem ineficazes para a redução de velocidade e acidentes. Por isso, o mais comum (e sensato) é a colocação delas nas proximidades de escolas e hospitais (mas não em rodovias!). Entretanto, não nos parece que o DNIT teve toda essa prudência quando tomou sua decisão. É claro que alguns pontos deveriam ter sido mais atenciosamente analisados, como as condições do tempo (esqueceram-se da chuva, do granizo, da neblina...?); que as pessoas viajam a qualquer hora (inclusive à noite!); que se os quebra-molas já causam transtornos e acidentes em vias urbanas, imagine atravessados em rodovias, onde a velocidade e o tráfego são infinitamente maiores. Isso para veículos leves. Agora imagine uma carreta vindo embalada, ela não consegue parar, pois a carga pesando toneladas não permite uma frenagem rápida, e o acidente é quase certo. Dependendo da situação o motorista (de caminhão ou carreta) nem vai frear, já que haverá o risco da carga o esmagar na cabine. Estas são algumas dentre outras tantas hipóteses que poderiam ter sido consideradas. Torno a perguntar: é preciso estudos aprofundados para ter essa noção? Definitivamente não. Realmente não dá para explicar o inexplicável.

Apesar disso, essa semana, após uma multa que já superou os R$120 mil e a exoneração de seu supervisor João Andréa Molinero Junior, o DNIT finalmente começou as obras para instalação das lombadas eletrônicas. Estas, sim, realmente necessárias e adequadas à situação; atendendo à determinação judicial.

Desta forma, os famigerados “quebra-molas” serão retirados. Torcemos, então, para que esse episódio absurdo sirva de aprendizado e que não torne a se repetir, para o bem-estar de todos nós, usuários da BR 050.




*Funcionário público e Bacharel em Direito

segunda-feira, 11 de abril de 2011

CUFA Araguari Realiza o Projeto Ruas Cultura e Movimento













A Cufa Araguari, realizou em parceria com a Prefeitura Municipal de Araguari, Fundação Araguarina de Educação e Cultura, Casa Lopes, Rotary Club Araguari Sul, SESCMG, Polícia Civil, 8º Pelotão BOM, 53º BPM, TV Integração, Rádio Regional FM, Jornal Diário de Araguari, Voluntários Vale, Brendha Modas e Jennifer Natanny, no último sábado(09/04), na Avenida Coronel Teodolino Pereira de Araújo(em frente á Casa Lopes), a primeira edição em 2011 do Projeto Ruas Cultura e Movimento. Ano passado, o projeto que era intitulado Ruas de Lazer, aconteceu mensalmente e após uma reunião de avaliação realizada em dezembro passado, detectou-se alguns pormenores que estavam inviabilizando uma boa prestação de serviços á comunidade e assim após a reflexão, iniciou-se uma série de reuniões, buscando melhorar a forma de operacionalização do projeto. Assim, várias parcerias foram formadas e como o SESCMG, tem um projeto com o nome "Ruas de Lazer", decidiu-se em maioria absoluta a mudança do projeto para o nome atual. O evento aconteceu entre ás 14:00 e 18:00 horas, em total clima de descontração, com uma participação maciça da comunidade que veio de vários locais da cidade para prestigiar o Projeto, que contou com várias apresentações culturais(sapateado, capoeira, dança de rua, tenda eletrônica c/ som automotivo, teatro, rap e funk); serviços prestados pelos universitários do Curso de Farmácia da UNIPAC(auferiação de pressão, medição de taxa de glicemia e diabetes) e alongamentos com o Curso de Educação Física; parque infantil que encantou a meninada presente e os pais e avós que os foram levar e a apresentação dos cães amestrados da Cia de Operações da Polícia Militar, que ancantou a todos pela habilidade e disciplina

"Pra nós, da CUFA, poder beneficiar a comunidade com um projeto desse quilate é um prazer e uma grata satisfação. Numa cidade onde sempre se reclama que nunca tem nada e quando tem, vem acompanhado de brigas e morte, e aqui pudemos ter pessoas de várias partes da cidade, externando alegria e descontração, numa agradável tarde de entretenimento e lazer, é lavar a alma. Diz Zulu, Coordenador Geral da CUFA Araguari.

domingo, 10 de abril de 2011

Abertura do Projeto Ruas Cultura e Movimento

Todos os empreendimentos, os mais humildes ou os mais elevados, os profanos e os sagrados, estão submetidos ás mesmas condições orgânicas: crer, esperar e amar são as virtudes necessárias a quem quer realizar uma obra viva e fecunda. Crêr no que empreende e esperar o êxito, amar seu trabalho e oferecer seus frutos aos homens, essas são as condições primeiras e necessárias a que nenhuma empresa escapa. A inteligência não pode levar adiante um esforço de construção, se não crê na verdade e na utilidade de sua missão; a coragem não pode afrontar obstáculos, se não espera vencê-los. Enfim, todos os recursos de sua ação são tanto mais frágeis, quanto mais violentos, se não são comandados pelo amor. É exatamente neste sentimento misto de amor e coragem, que quero sintetizar o sentimento CUFA que brota dentro dos corações e mentes de cada integrante de nossa equipe. Esse trabalho que ora apresentamos aqui, foi o resultado de um esforço conjunto de um plano arquitetado a várias mãos e mentes e como todo esforço de construção, mesmo que vago(o que não é o nosso caso) deve ser glorificado, quero enaltecer aqui a prestimosa colaboração dos nossos parceiros. Antes agradeço a Deus, criador dos céus e da terra e que nos capacitou para a convivência em sociedade e nos possibilitou que estivéssemos reunidos aqui hoje. Aos parceiros da imprensa TV Integração, Rádio Regional FM e Jornal Diário de Araguari, a Raquel, Kaiko, André, a Val, ao Élbio, á Vanessa, o Rafael e a todos da imprensa que nos ajudaram a divulgar esse trabalho: obrigado. Aos companheiros da área de segurança, Tenente Mauro, esse exemplo de vida, irmão de tantas rodas de capoeira, hoje tão justamente comandante da corporação em nossa cidade; Ao Dr. César, delegado regional de polícia, Dr. Rodrigo, delegado responsável pelo departamento de identificação e á Dra. Paula, delegada da mulher e representado a Polícia Civil aqui hoje; e ao Tenente Coronel Roni, comandante do 53º BPM, homem altruísta e de visão humanitária, Major Marcos Vinícius, que tive a honra de conhecer em 1991, ainda de sua chegada em nossa cidade recém saído da academia, paladino da ordem e da paz e que nos agracia com sua convivência enquanto sub comandante da unidade policial de Araguari: obrigado. Aos parceiros da área de serviços, nas pessoas do Cristiano, esse incansável gigante e amante das letras e do direito, na pessoa de quem quero saudar e agradecer todos os rotarianos; ao Rafael Tanús, o Adauto, o Leonardo, á Leda que me fizeram sentir em casa dentro do SESC; o Osvaldo, a quem vi nascer e que até carreguei no colo, é meu irmão gente rsrsrsrs, da Voluntários da Vale; e á Kelly da UNIPAC, que não mediu esforços para a parceria. Os parceiros comerciais, o Anderson e sua mãe Dona Aurora , da Casa Lopes, que foram parceiros de primeira hora; o Rafael Cobra da Brendha Modas e a Jennifer pela prestimosa parceria: obrigado. Á Luciana, nossa Presidente da Fundação Araguarina de Educação e Cultura, na pessoa de quem agradeço á todos os funcionários da Fundação que dentro do possível, fizeram o impossível pra nos atender e á Prefeitura Municipal de Araguari, nos seus mais diversos departamentos e secretarias gostaria de agradecer ao Prefeito Marcos Coelho, ao Secretário de Serviços Urbanos, Miguel de Oliveira e a Diretora do Departamento de Trânsito Nádia; ao Procurador do Município, Dr Leonardo; ao Secretário de Administração, Dr Levi Siqueira; á Secretária de Saúde, Iara, e a Simone, da CAE e a Lucinha, do Controle de Zoonoses; ao Aloísio, da Secretaria de Imprensa; á Dra Rejane, e a Cássia da Secretaria de Meio Ambiente e as meninas do protocolo que eu acho que já não me suportavam lá mais. Por fim me dirijo aos meus comparsas, aos jovens integrantes da quadrilha do bem chamada CUFA Araguari, quero lembrá-los que não é o desafio com que nos deparamos que determina quem somos e o que estamos nos tornando, mas a maneira com que respondemos ao desafio. Somos combatentes, idealistas mas plenamente conscientes por o ter consciência, não nos obriga a sermos conscientes. Problemas para vencer e liberdade para provar. Lembrem-se, enquanto acreditarmos em nossos sonhos, nada será por acaso. Beijos nos corações e belas almas de vocês e vamos trabalhar porque temos o Projeto Ruas Cultura e Movimento para executar.

ZULU - Coordenador Geral da CUFA Araguari