quinta-feira, 17 de setembro de 2009

2ª Caminhada Contra a Intolerância Religiosa

A II Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa acontece neste domingo às 10:00 horas, no Posto Seis de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Crianças, idosos, homens e mulheres marcharão em defesa da convivência harmoniosa entre credos e contra o racismo. A marcha é promovida pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa criada em março de 2008, como resposta a uma série de atos violentos contra religiões de origem africana. Desta comissão no Rio de Janeiro fazem parte vários sacerdotes e sacerdotisas de religiões de matrizes africanas, representantes da CNBB, Pastores protestantes, o coordenador da Inteligência da Polícia Civil do Rio; o desembargador Luiz Zveiter, presidente do Tribunal de Justiça; e o procurador-geral do Estado, Cláudio Soares. Hoje, o TJ e o MP acompanham de perto os processos levados pela Comissão que surgiu após o pastor neopentecostal Saintclair Gomes, com auxílio do policial militar Nielsen Campos Nogueira, do 7º Batalhão Polícia Militar invadir um templo umbandista em São Gonçalo. O crime aconteceu em junho de 2008, quando Saintclair ocupava o cargo de Conselheiro Tutelar do município. A Congregação Espírita Umbandista do Brasil (CEUB) e Irmandade da Religião Afro-brasileira (Irmafro) tiveram ciência do fato por meio do Registro da Ocorrência, feito na 74ª Delegacia de Polícia, que ganhou atenção após o pastor ter sido acusado pela coordenação de um projeto suspeito envolvendo subsídios para igrejas em São Gonçalo. A CEUB e a Irmafro decidiram procurar o MP para relatar o acontecido, sendo assim os criminosos foram presos após a denúncia. O Evento já tem presença confirmada de várias personalidades como a Matriarca do Candomblé no Brasil, a Ialorixá Baiana Mãe Estela de Oxossi e o reverendo Jeremiah Wright, 67 anos, responsável pela união de Barack e Michele Obama e também pelo batizado das filhas do casal. O sucesso evangélico "Faz um milagre em mim", será traduzido para o iorubá e será cantado por fiéis de religiões de origem africana durante a passeata, segundo informou a coluna Informe do Dia nesta terça feira.
A Polícia Civil do Rio, se transformou em modelo, ao atualizar o sistema de registro de ocorrências com a Lei 7716/89 (Lei Caó), que prevê pena de 1 a 5 anos para crimes praticados contra religiosos. A comissão criou também o Fórum de Diálogo Inter-Religioso, que conta com a CNBB, presbiterianos, batistas, kardecistas, ciganos e minorias étnicas. Araguari, será representada no evento por Mestre Zulu, que além da gestão da Africapoeira, juntamente com Maluh Pereira, sua Presidente, é adepto de religião de matriz africana e na 2ª Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial, foi escolhido como um dos representantes mineiros para participar do Fórum citado acima. “Nessa caminhada, percebemos que a sociedade deseja refletir sobre o assunto. Por isso, vamos distribuir em delegacias, igrejas, templos, centros e terreiros o Guia de Luta contra a Intolerância Religiosa e o Racismo, elaborado pelo professor e coronel da reserva da PM Jorge da Silva. O objetivo é orientar a sociedade civil a reagir diante de casos de intolerância religiosa” disse Zulu, a reportagem do Jornal Gazeta do Triângulo.





A II Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa acontece neste domingo às 10:00 horas, no Posto Seis de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Crianças, idosos, homens e mulheres marcharão em defesa da convivência harmoniosa entre credos e contra o racismo. A marcha é promovida pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa criada em março de 2008, como resposta a uma série de atos violentos contra religiões de origem africana. Desta comissão no Rio de Janeiro fazem parte vários sacerdotes e sacerdotisas de religiões de matrizes africanas, representantes da CNBB, Pastores protestantes, o coordenador da Inteligência da Polícia Civil do Rio; o desembargador Luiz Zveiter, presidente do Tribunal de Justiça; e o procurador-geral do Estado, Cláudio Soares. Hoje, o TJ e o MP acompanham de perto os processos levados pela Comissão que surgiu após o pastor neopentecostal Saintclair Gomes, com auxílio do policial militar Nielsen Campos Nogueira, do 7º Batalhão Polícia Militar invadir um templo umbandista em São Gonçalo. O crime aconteceu em junho de 2008, quando Saintclair ocupava o cargo de Conselheiro Tutelar do município. A Congregação Espírita Umbandista do Brasil (CEUB) e Irmandade da Religião Afro-brasileira (Irmafro) tiveram ciência do fato por meio do Registro da Ocorrência, feito na 74ª Delegacia de Polícia, que ganhou atenção após o pastor ter sido acusado pela coordenação de um projeto suspeito envolvendo subsídios para igrejas em São Gonçalo. A CEUB e a Irmafro decidiram procurar o MP para relatar o acontecido, sendo assim os criminosos foram presos após a denúncia. O Evento já tem presença confirmada de várias personalidades como a Matriarca do Candomblé no Brasil, a Ialorixá Baiana Mãe Estela de Oxossi e o reverendo Jeremiah Wright, 67 anos, responsável pela união de Barack e Michele Obama e também pelo batizado das filhas do casal. O sucesso evangélico "Faz um milagre em mim", será traduzido para o iorubá e será cantado por fiéis de religiões de origem africana durante a passeata, segundo informou a coluna Informe do Dia nesta terça feira.
A Polícia Civil do Rio, se transformou em modelo, ao atualizar o sistema de registro de ocorrências com a Lei 7716/89 (Lei Caó), que prevê pena de 1 a 5 anos para crimes praticados contra religiosos. A comissão criou também o Fórum de Diálogo Inter-Religioso, que conta com a CNBB, presbiterianos, batistas, kardecistas, ciganos e minorias étnicas. Araguari, será representada no evento por Mestre Zulu, que além da gestão da Africapoeira, juntamente com Maluh Pereira, sua Presidente, é adepto de religião de matriz africana e na 2ª Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial, foi escolhido como um dos representantes mineiros para participar do Fórum citado acima. “Nessa caminhada, percebemos que a sociedade deseja refletir sobre o assunto. Por isso, vamos distribuir em delegacias, igrejas, templos, centros e terreiros o Guia de Luta contra a Intolerância Religiosa e o Racismo, elaborado pelo professor e coronel da reserva da PM Jorge da Silva. O objetivo é orientar a sociedade civil a reagir diante de casos de intolerância religiosa” disse Zulu, a reportagem do Jornal Gazeta do Triângulo.

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