Hip hop é
um gênero musical, com uma subcultura iniciada
durante a década de 1970, nas áreas centrais de
comunidades jamaicanas, latinas e afro-americanas da cidade de Nova Iorque. Afrika Bambaataa, reconhecido como o criador oficial do movimento,
estabeleceu quatro pilares essenciais na cultura hip hop: o rap, o DJing, a breakdance e
o graffiti. Outros
elementos incluem a moda hip hop e
as gírias. O movimento emergiu em meados da década de
1970 nos subúrbios negros e latinos de Nova Iorque,
verdadeiros guetos, que enfrentavam
diversos problemas de ordem social como pobreza,
violência, racismo, tráfico de drogas, carência de
infra-estrutura e de educação, entre outros. Os jovens encontravam na rua o
único espaço de lazer, e geralmente entravam num sistema de gangues, as quais se
confrontavam de maneira violenta na luta pelo domínio territorial.
Neste
contexto, nasciam diferentes manifestações artísticas de rua, formas próprias,
dos jovens ligados àquele movimento, de se fazer música, dança, poesia e pintura. As gangues foram
encontrando naquelas novas formas de arte uma maneira de canalizar a violência
em que viviam submersas, e passaram a frequentar as festas e dançar break,
competir com passos de dança e não mais com armas. "Inicialmente, faríamos a Semana do Hip Hop, mas hoje vários outros elementos estão presentes na cultura de rua, como o free step, o funk, o som automotivo e a idéia da Alvorada Periférica é trabalhar o hip hop, aliado a essas outras vertentes da cultura urbana", diz Zulu, funcionário da FAEC, Coordenador Geral da CUFA Araguari e organizador do evento.
Pela primeira vez, Araguari
promove a Alvorada Periférica, a exemplo das viradas culturais que acontecem nas principais capitais do país, uma festa com 24 horas de atrações, nos dias 26 e 27 de outubro de
2013, de 17h às 17h. Com palcos livres que acontecerão de terça a sexta feira(22 a 25/10) em escolas e dia 26(sábado) no Mercado Municipal e na Galeria Rui Barbosa. A ideia é reforçar o caráter democrático do espaço
público, que tem na manifestação artística, o grande eixo de resignificação da
cidade. Dentro da programação do evento, no sábado ás 15:00 horas, será ministrado gratuitamente dois work shops, um para para bbboys e outro para grafiteiros e logo após, ás 17:00 horas, acontece a Minas Breaking Battle. Após as batalhas, acontecerá a roda da coruja, nos quiosques da Avenida Theodolino Pereira de Araújo com praticantes de free step, bboys, MCs, skaters, balers e grafiteiros e no domingo haverá momentos de descontração no Esporte Clube Cometa, numa festa intitulada Duelo de Titãs, onde será feita a batalha de MCs, preconizando o funk ostentação.
Bboy Robim, da Zulu Breakers/DF, um dos responsáveis pelo work shop e jurado da Minas Breaking Battle
Hiago, um dos responsáveis pelo work shop de grafite
Cravícula, Coordenador da movimentação de skate no evento
Japinha, um dos ícones do Free Step no estado
MC Ali, um dos enfrentadores da Batalha de MCs